SUGESTÃO AO MINISTRO DA EDUCAÇÃO para reduzir o desperdício de dinheiro público em livros didáticos
Por lei, o livro didático tem validade de apenas 3 anos. Após esse período , a escola está autorizada a descartar os livros, mesmo que nunca tenham saído da embalagem.
SUGESTÃO: ampliar o tempo de validade para 6 anos, pelo menos.
E os livros não ficariam desatualizados?
RESPOSTA: a Maioria NÃO!
Muitas disciplinas possuem conteúdos fixos ( por exemplo, Matemática, Física , Química ...) . A cada 3 anos , os conteúdos dessas disciplinas, na verdade , não recebem atualização uma vez que são conteúdos fixos, apenas o livro sofre alterações na estética, modelo da capa , ilustrações, exercícios ... além do mais , o livro é instrumento auxiliar do professor que tem toda a autonomia para realizar outros tipos de atividades .
E como seriam atualizadas os conteúdos das disciplinas não fixas?
RESPOSTA: disciplinas ( por exemplo, História, Geografia , dentre outras ) poderiam ser atualizadas por meio de “encartes suplementares” feitos a cada 3 anos.
É um absurdo a notícia veiculada pelo Estadão com o título “ MEC estuda descartar 2,9 milhões de livros didáticos NUNCA usados.”
Lembro também que milhões de outros livros são descartados anualmente pelas escolas públicas de todo o país.
Marcos Antonio Vasconcelos Rodrigues - professor concursado da Rede Pública estadual de ensino do Ceará. Autor do livro “Palavras do meu sentimento “