Meu Diário
06/12/2020 10h59
Não vamos nos iludir com fidelidade de jogador ou de técnico

Não vamos nos iludir com fidelidade de jogador ou de técnico . Em futebol , isto não existe.Eles trocam de clube quando recebem uma proposta maior. Não estão errados , pois são profissionais e a carreira é curta, principalmente para quem é jogador. Quem ama o time não é jogador nem o técnico, é a torcida.

Já estou cansado de ver jogador beijar escudo do time pelo qual joga e na temporada seguinte assina contrato com o rival.

Em nosso estado, isto ocorre com muita frequência. Um jogador que eu pensei que nunca iria vestir a camisa do Ceará era o Clodoaldo e acabou jogando pelo rival.

Isto é mais um motivo para os jogadores serem cobrados quando não estão rendendo o que deveriam. Eles são funcionários do Clube. São pagos para vestir a camisa do time e darem o máximo de si dentro de campo.

Veio-me à mente , agora, a lembrança de alguns jogadores que diziam serem ídolos no FEC e que trocaram a camisa tricolor pela do rival: Amilton Melo , Amilton Rocha , Marciano , Chinesinho, Lucinho , Lulinha , Louro , Pedro Basílio, Marcelo Nicacio , Vinicius, Osvaldo e muitos outros. Da mesma forma , dezenas de jogadores que atuaram pelo rival, posteriormente jogaram também pelo FEC. Nada anormal. Como disse , são profissionais.

Lembro de um grande jogador , que a geração de torcedores do Fortaleza que nasceu a partir dos anos 1980 talvez não tenha ouvido falar dele. Foi um dos maiores artilheiros da história do Fortaleza. Era conhecido como Croinha. Esse era realmente apaixonado pelo FEC. Nunca jogou pelo rival Ceará. Mesmo depois de velhinho , eu o via vestido com a camisa do Fortaleza.


Publicado por Marcos Antonio Vasconcelos em 06/12/2020 às 10h59