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À procura de água nova
Ela surgiu , de repente, com um laço colorido no pescoço.
Seu olhar distante fitava o vazio daquele ambiente inusitado e desconhecido. À sua frente, seus olhos procuram a fonte que pode fornecer-lhe água para saciar sua sede.
Seus lábios carnudos estavam mudos e sequiosos, mas não seria qualquer água que lhe mataria a sede. A água precisaria ser límpida, purificada e cristalina.
Aquela fonte parecia dispor da água de que estava a necessitar. Precisava de água nova e diferente, como aquele sentimento novo que fluíra como um relâmpago no seu coração sequioso e ávido.
Sobre os ombros, o cântaro. O chapéu cobre toda a sombra do passado para saborear a pureza da água nova.
Marcos Antonio Vasconcelos
Enviado por Marcos Antonio Vasconcelos em 24/06/2019
Alterado em 24/06/2019


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