Se você gosta de esportes,visite meu site esportivo: www.eternamentefutebol.com.br | 21/12/2014 20h51
O Triste Fim de Nietzsche e Seu Super-Homem
O Triste Fim de Nietzsche e Seu Super-Homem De todos os filósofos que já li, o alemão Nietzsche é o mais perturbador. Não porque suas ideias tenham colocado minha fé em dúvida, pois o fundamento de minha fé transcende as palavras. Nosso evangelho não consiste em palavras de homens, mas no poder de Deus. Todavia, Nietzsche me perturbou pelo fato de ter sido neto de pastor, criado numa família protestante, e acabou se tornando o maior apóstata e herege dos tempos modernos. Nietzsche nasceu em 1844. Como disse, sua família era protestante, seu avô, pastor, seu pai, um crente fiel, sua mãe também uma crente dedicada e puritana; mas, aos cinco anos de idade, ele perdeu, de uma só vez, o pai e o irmão. Nessa época seu avô já era falecido, de maneira que ele passou a viver num ambiente exclusivamente feminino com sua mãe, avó, duas tias e a irmã.Nesta época, o pequeno Nietzsche dizia que quando crescesse queria ser pastor protestante. Numa tentativa de deixar as tristes lembranças do pai de família que se fora, eles se mudaram para a cidade de Naumburg, às margens do rio Saale.Sua mãe continuou a criá-lo dentro dos ensinamentos da Bíblia, mas ele foi um garoto superprotegido e excessivamente mimado. É provável que este mimo excessivo seja consequência de uma tentativa tanto de sua mãe como de sua avó de atenuar o sofrimento do jovem Nietzsche pela perda do pai e do irmão.Quando adolescente,ele se revelou uma pessoa extremamente sofisticada e ainda tinha grande apreciação pelo estudo da Bíblia, apesar de ter se envolvido em algumas orgias sexuais junto com colegas de escola.Com apenas 15 anos, em 1858, Nietzsche conseguiu uma bolsa de estudos na escola de Pforta. Lá, leu Byron (1768-1824), escritor boêmio romântico que foi um dos gurus do romantismo. Em 1867 foi chamado para o serviço militar, mas acidentou-se quando montava a cavalo. Seus músculos peitorais se distenderam e ele sofreu o resto de sua vida problemas de saúde devido a este acidente.Nietzsche passou e estudar filosofia, influenciado por seu professor preferido, Ritschl. Como era dotado de uma inteligência assombrosa, logo se destacou e com apenas 24 anos foi nomeado professor de Filosofia Clássica em Basiléia e professor de Filologia Clássica da Universidade de Leipzig. Apesar da pouca idade, ele passou a ser muito respeitado e fez amizade com o compositor Wagner e com outro famoso filósofo alemão de nome Schopenhauer. Nessa mesma época (1871), o inglês Darwin escreveu sua teoria da evolução e Nietzsche encampou de tal maneira esta ideia a ponto de escrever que o homem é fruto de um defeito genético. Segundo ele, um macaco “defeituoso” iniciou a evolução que viria gerar a raça humana.Nietzsche embarcou de corpo e alma nessa idéia e durante esses anos já se dizia ateu. Temos de entender que o final do século XIX foi um período de grande evolução da ciência. Nessa época surgiram os grandes inventos da sociedade moderna como eletricidade, automóvel, telefone etc. e surgiu na mente de Nietzsche a visão da supremacia da ciência sobre a fé. Para ele, a ciência, a razão e a lógica estariam derrubando todos os conceitos religiosos que havia aprendido quando criança.Ele abraçou a idéia do evolucionismo e passou a dizer que Deus não existia. Em outros momentos afirmava que Deus morrera, numa referência ao fato de que ele já não acreditava em Deus. Começou a dizer, também, que os conceitos e a teologia judaico-cristã são extremamente prejudiciais ao ser humano. Afirmava que as doutrinas cristãs geravam atraso na sociedade. Nos anos seguintes, Nietzsche rompeu com Wagner e passou a criticá-lo ferozmente. Na verdade, os estudiosos de Nietzsche dizem que a partir de 1876 ele passou a viver a fase da ruptura, quando rompeu com tudo e com todos. Passou a pregar o homem de espírito livre.Para Nietzsche, homens de espírito livre eram aqueles que jogaram fora todos os conceitos éticos e espirituais do cristianismo.No inicio, antes de 1876, Nietzsche era um crítico feroz quanto à hipocrisia da maioria dos cristãos, mas após esta fase das rupturas Nietzsche passou a dizer que a compaixão tão propagada por Jesus atrapalhava a evolução, pois Darwin havia dito que o mais forte e o mais adaptado é quem sobrevive e, desta forma, se processou a evolução, então, na mente do filosofo alemão, toda a compaixão que Cristo ensinou atrapalharia este processo, pois a morte dos mais fracos é algo natural para que a espécie evolua.Por acreditar que os valores cristãos não serviam para nada, ele passou a viver dissolutamente e acabou contraindo sífilis. Uma de suas últimas obras foi o livro Anticristo no qual escreveu que padres e pastores deveriam ser lançados nas prisões e torturados porque destruíam o homem livre. Neste mesmo livro, ele condena quem se senta à mesa com um sacerdote e diz que pastores deveriam ser lançados no deserto para morrerem de fome.Nietzsche dizia que em lugar de Deus deveria surgir o super-homem, que seria uma versão evoluída do homem, um homem evoluído e livre dos valores cristãos, o super-homem o qual seria o seu próprio deus. Conforme a saúde de Nietsche piorava, ele passou a se drogar com ópio e haxixe. Foi internado na Basiléia e oscilava entre momentos de lucidez e de extrema loucura.No final da vida, lutou judicialmente com sua irmã Elizabeth Foster que ficara viúva de um anti-semita, pois ela queria aproveitar que ele estava internado para ter os direitos sobre as obras do irmão. Ela acabou ganhando a disputa judicial e passou a lucrar com tudo o que ele escrevera.Nietzsche morreu em agosto de 1900. Ele foi a base da filosofia moderna desse mundo que se prepara para a vinda do anticristo, no qual se pretende exterminar os valores éticos e morais do cristianismo para se dar lugar a um super-homem que seja seu próprio deus. Mas ele próprio morreu sozinho, sifilítico, louco, internado num manicômio e roubado pela própria irmã.Nietzsche negou a fé em nome da evolução e da ciência, dizendo que o cristianismo atrapalhava esta evolução. Ele abraçou as teorias de Darwin como realidade absoluta, mas hoje, passados 138 anos que Darwin escreveu a teoria da evolução, nunca se achou um fóssil que comprovasse a teoria da evolução, pelo contrário, fica cada vez mais difícil preencher as lacunas desta teoria que é totalmente furada do ponto de vista arqueológico, mas continua sendo ensinada nas escolas como verdade absoluta. Na minha igreja tem um irmão que passou grandes dificuldades na vida. Hoje ele está bem. Há dez anos, ele sofreu um baque terrível. Uma vez, conversando, ele me disse: “Pastor, se não fosse Deus para me dar forças eu teria enlouquecido”.Então, Nietzsche, que negou a fé em nome da razão, ficou louco, e nosso irmão que preferiu se agarrar à fé permaneceu são.Quando olho para o ser humano Nietzsche, vejo alguém que conheceu Deus apenas na teoria, mas, como disse o apóstolo Paulo, nosso evangelho não está apoiado apenas em palavras de sabedoria, mas no poder de Deus (1Co 2.1-5). Nietzsche nunca conheceu a Deus, por isto, quando confrontado com outras teorias, negou-O, pois não O conhecia. Temos que ensinar a nossos filhos que eles precisam ter uma experiência pessoal com Cristo para que quando chegarem nas escolas e lhes for dito que viemos dos símios e que Deus não existe, possam dizer: “Existe, sim, pois eu o conheço pessoalmente”.Perguntaram a Billy Graham o que ele achava da declaração de Nietzsche que Deus havia morrido. Ele respondeu: “Não morreu, não. Acabei de conversar com Ele”.A irmã de Nietzsche manipulou os escritos dele para dar apoio ao fascismo, pois ela era fã de Mussolini. Depois, seus escritos sobre o super-homem foram adaptados e manipulados para apoiar as ideias do arianismo que culminou com a chegada ao poder, na Alemanha, de Adolf Hitler. Nietzsche morreu doente e louco e Hitler, seu super homem, assassinou milhares de pessoas numa guerra sangrenta e nos campos de concentração. Terminou derrotado e cometeu suicídio.Um fim muito triste para alguém que se auto-intitulava “super”.
Marcus Azen ,pastor da igreja Batista, escreveu este artigo em 2005 para "O Jornal Batista."
PS. Este é o primeiro texto que publico em minha plataforma do Recanto das Letras que não é de minha autoria. Tal publicação se justica pelo fato de a biografia produzida por Marcos Azen contribuir para mostrar detalhes que não se encontram nas biografias oficiais de Nietzche.
Marcos Antonio Vasconcelos Rodrigues Publicado por Marcos Antonio Vasconcelos em 21/12/2014 às 20h51
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