A tese do “tratamento precoce” já produziu um grande mercado de lucro e de interesses , por isso não morrerá com facilidade

Cito alguns exemplos:

Aumento  do lucro de laboratórios que produzem remédios (ou matéria prima ) :ivermectina, cloroquina, Hidroxicloroquina , vitamina D e outros remédios usados sem comprovação científica no chamado “tratamento precoce”. Eles não vão querer perder essa grande fatia de seus lucros com a perda da venda de tais remédios;

Muitos defensores do “tratamento precoce” ganharam destaque e notoriedade na mídia e no governo por conta da defesa do “tratamento precoce”;

É provável que existam pessoas que vinham e vem defendendo a ideologia do “tratamento precoce” com olho nas próximas eleições, ou seja , conquistar uma eleição se aproveitando da audiência da cloroquina e dos outros remédios;

A médica Nise Yamaguchi declarou que há um grupo de 14 mil médicos que se articulam para divulgar , defender e receitar cloroquina, ivermectina , hidroxicloroquina , dentre outros;

Certamente, esse grupo de médicos não vai querer abrir mão de determinados benefícios advindos da ideologia do “tratamento precoce”.
Além do presidente , há deputados , senadores , grandes redes de hospitais defensores ferrenhos do kit COVID.

É provável que a tese do “tratamento precoce” perca força com a não reeleição do atual presidente, em 2022.



Observação: as afirmações acima são hipotéticas.

Marcos Antonio Vasconcelos Rodrigues - professor concursado da Rede Pública Estadual de Ensino. Autor do livro "Palavras do meu sentimento".