O Ginásio Aécio de Borba estava lotado e 100% dos professores presentes discordavam do acordo feito entre o sindicato APEOC e o governo, pois a maioria entendia que o tal acordo que o sindicato chamou de "avanços" não era favorável à Categoria e por isso todos os presentes eram unânimes em pedir uma votação para deflagração da greve com início em 08 de abril , conforme calendário do próprio sindicato. Então, o estopim da confusão é que o Sindicato se negou a fazer a votação.
Desde o início da Assembleia Geral , o sindicato se posicionou a favor das propostas do governo, se colocando frontalmente contra a vontade de todos os professores presentes e isto gerou uma grande revolta,  uma vez que os professores entenderam que ao invés de se posicionar a favor da Categoria, a APEOC se posicionou contra a vontade dos professores. Eu ouvi muitos dizerem : " os dirigentes da APEOC viraram advogados das propostas do governo".
Para vocês terem uma ideia, a votação estava marcada para ter início às 15h. Eu saí às 18h com a Categoria clamando por votação e os dirigentes se posicionando contra. Foi aí , que eu percebi que iria haver confusão e vim embora antes do início das "cadeiradas". Eu não queria presenciar a mesma confusão que eu havia presenciado à época de uma assembleia no ginásio Paulo Sarasate em que o governador era o Camilo Santana , por isso saí antes do início da troca de agressões.
Pelo que eu presenciei na assembleia, o Sindicato APEOC é diretamente culpado pela revolta dos professores!
Ouvindo o pronunciamento do presidente do sindicato APEOC após as agressões, fica bastante claro que ele distorce toda a realidade do que realmente ocorreu durante a Assembleia Geral.
Como não sou ligado a nenhuma "panela ideológica" , não sou aliado de nenhum partido político , nem tampouco ao sindicato APEOC, dou este testemunho independente, que reflete a verdade do que realmente ocorreu.