O CONCEITO DE FAKE NEWS NÃO DEVERIA SER AMPLIADO?

Resposta à senhora Ana Cristina Martins, que é defensora de que se regulem as mídias sociais

O conceito de fake news não deveria se resumir somente à internet. Notícias falsas sempre existiram e vão continuar existindo. As fofocas do dia a dia , as informações parciais da mídia convencional também são exemplos de fake news. Outra questão: Por que não caracterizar os sites de fofocas como ambientes virtuais exclusivos de fake news? Eu percebo que grande parte da população é contra a pré-censura , principalmente quando ela afeta apenas a quem se opõe ao poder estabelecido. É isso que mais tem gerado reações, uma vez que as fake news virtuais são produzidas por quem é de "esquerda" e de "direita" , é produzida por todos independente de sua posição social , ideológica ou religiosa.
Além do mais , se alguém se sente agredido , difamado ou alvo de qualquer crime virtual, existem as leis penais a quem o afetado(a) pode recorrer para exigir punição e reparação. Sem se falar no Marco Regulatório da Internet que já faz uma espécie de regulação. Não é verdade que a Europa criou leis para regular a internet. O que está havendo é uma tentativa de criar leis para regular a Inteligência Artificial. A Itália conseguiu impedir o uso do Chat GPT , mas por pouco tempo . O Chat GPT já voltou a funcionar normalmente por lá. A senhora diz que a Europa já criou leis para censurar as mídias sociais. Informo à senhora que isto não é verdade. Talvez a senhora esteja se referindo às ditaduras ferrenhas como China e Rússia ,  Irã e outros países opressores que proibiram a população de acesso ao Twitter e demais redes desde 2009. No entanto, China e Irã e Coreia do Norte não se localizam na Europa.
Também não é verdade que Os Estados Unidos baniram o Tik Tok. O que existe é um debate sobre a possibilidade de banimento, porque existem indícios de que a ditadura chinesa estaria usando o Tik Tok para fazer espionagem. Portanto, a situação da rede social chinesa nos Estados Unidos é muito diferente da situação aqui no Brasil.
Também sou a favor de que as empresas estrangeiras obedeçam às leis dos países onde se instalam , todavia  o que se vê  é  uma  grande parcela da população questionar a  quebra das próprias leis do país por quem deveria obedecê-las.

Marcos Antonio Vasconcelos Rodrigues